[VÍDEO] Preso em Sulacap o maior produtor de "supermaconha" da Zona Oeste

A prisão aconteceu na residência do preso, que tinha uma estufa para cultivo da droga

Policiais Civis da 33ª DP (Sulacap) prenderam em flagrante na noite dessa terça-feira (04), o homem considerado o maior produtor de maconha "Skank" (conhecida como supermaconha) da Zona Oeste do Rio. De acordo com o setor de inteligência da delegacia, Eduardo Vinicius Rocha foi localizado na Rua Fernandes Sampaio 402 fundos, onde havia uma grande estufa para o cultivo da droga. No local haviam 37 pés de maconha, diversas sementes sendo preparadas para plantio, diversas mudas, assim como material já preparado para o consumo.

Segundo a delegada Camila Meirelles Pegorim, titular da 33ª DP, o trabalho continuará para fechar outros locais de cultivo.

"O objetivo dessa ação é enfraquecer o tráfico de drogas na cidade do Rio e agora seguiremos o trabalho de inteligência para desarticular outros pontos de fabricação e comercialização de entorpecentes na capital fluminense", finaliza a autoridade.

Essa droga entitulada "Skank" é o nome utilizado para se referir a uma versão mais intensa da maconha comumente utilizada, porque essa passa por diversos tipos de intervenções e cruzamentos entre plantas, até chegar num estado final “mais potente”. É considerada uma “supermaconha” por conter maiores níveis e concentrações de THC (tetrahidrocanabinol), o principal princípio ativo do entorpecente.

O nome original vem de "Skunk", que significa "Gambá" em português, por possuir um odor muito mais forte do que a maconha comum e os efeitos tendem a ser até sete vezes mais fortes. Especialistas têm apontado os riscos por trás desse consumo, pois a psicose pode ser desenvolvida mais facilmente por meio do uso da "supermaconha".

O uso do entorpecente traz diversos prejuízos aos usuários a curto e longo prazo, pois as alterações dos níveis de serotonina e dopamina no organismo, causam dificuldades de concentração aos neurônios, afetam a coordenação motora do indivíduo, causam alucinações, ansiedade e acarretam à dependência química.

A 33ª DP tem um telefone para receber denúncias, funciona como whatsapp e o sigilo é absoluto. O número é (21) 98596-7274.

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