Velocista cria da Zona Oeste do Rio é esperança de medalha nas Olimpíadas de Tóquio
Uma das principais referências do atletismo brasileiro, Rosângela Santos iniciou sua carreira na Vila Olímpica de Padre Miguel.
A velocista Rosângela Santos, uma das principais referência do atletismo brasileiro, encara sua quarta Olimpíada com o desejo de realizar "um sonho que ficou pela metade", como ela própria definiu. Apesar de ter nascido em Washington, no Estados Unidos, a atleta iniciou os seus primeiros passos no bairro de Padre Miguel, na Zona Oeste do Rio de Janeiro.
A medalha de bronze no revezamento 4x100 metros rasos, dos Jogos Olímpicos de Pequim, em 2008, foi herdada apenas em 2016, quando a equipe russa, então campeã, foi desqualificada devido ao doping de Yuliya Chermoshanskaya. No entanto, Rosângela não viveu a experiência de subir no pódio, receber a medalha e ver a bandeira do Brasil no alto. Segundo a velocista, ela quer o título com tudo o que tem direito e dar a volta olímpica no estádio.
Devido ao trabalho de seus pais, Rosângela Santos nasceu em Washington, nos Estados Unidos, porém, ainda pequena, veio morar em Padre Miguel, na Zona Oeste. Com cerca de 9 anos ela começou sua trajetória dentro do atletismo e passou a treinar na Vila Olímpica Mestre André, que fica localizada no bairro. Rosângela se tornou uma das principais referência do atletismo no país, disputando sua primeira Olimpíadas, em Pequim, com apenas 17 anos.
Apesar de estar com 30 anos, mas já se autointitular como "vovô", a velocista ainda consegue conquistar marcas importantes. Em Fevereiro deste ano, durante uma competição de atletismo na França, Rosângela conseguiu cravar o seu melhor tempo na carreira nos 60 metros rasos, 7.17 segundos, o recorde sul-americano.
Com a medalha de ouro no último Pan-americano, em 2019, em Lima, a velocista é a esperança de medalha para o Brasil nos 100 metros rasos. As eliminatórias iniciam no próximo dia 29, às 23:40, horário de Brasília.
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