Santa Cruz, Taquara, Irajá e Cascadura terão representação no palco do Rock in Rio
Banda ganhou direito a participar do evento após eliminação da primeira colocada por descumprimento do regulamento da competição
A Secretaria Especial da Juventude Carioca (JUVRio) informou nesse domingo (14), que após análise jurídica por parte da Procuradoria Geral do Município do Rio, foi constatado o descumprimento do subitem "c" do artigo 9.7 do Regulamento do JUV Rock Festival e que para cumprir o estabelecido nos itens 6.6 e 8.4, foi determinada a justa eliminação da banda.
"Portanto, a banda Carminium torna-se a classificada elegível para o recebimento das premiações previstas", finaliza a nota.
A Carminium tem representantes que moram em bairros das zona oeste e norte do Rio. Banda de Heavy Metal Alternativo formada em 2017, a Carminium tem influência, principalmente, pelo Deep Purple, Black Sabbath, Ozzy e Alice In Chains, fazendo um som que remete ao clássico, mas com a intensidade e a energia de quatro jovens: Caio Cesar (Baterista, de Irajá), Caudo Feitosa (Vocalista e Tecladista, de Santa Cruz), Lucas Duarte (Guitarrista, de Cascadura) e Matheus Campos (Baixista, da Taquara)
"Nosso primeiro trabalho foi o single "Lady Coldness" lançado em setembro de 2020, seguido por Social Phobia anunciado no mesmo ano. Após a boa recepção do público, lançamos nosso primeiro EP, Speculorum, composto por cinco faixas (incluindo os singles) que passeiam por todas as referências citadas com um toque de modernidade", disse o vocalista e tecladista, Caudo Feitosa.
Com letras inspiradas a partir das visões sobre a interação do ser humano com o mundo ao seu redor, a Carminium busca entender as razões de tantos problemas psicológicos que atormentam a sociedade nos dias de hoje. Além disso, a cor vermelha, origem do nome da banda, representa a intensidade que os quatro querem levar para as apresentações.
"Somos intensos como essa cor que e nos mostramos à partir de extremos. Afinal, o humano age assim e o rock é dessa forma. Queremos te olhar internamente e tocar naquilo que você faz instintivamente. O que a sociedade te intimou a fazer mecanicamente", afirmou o baterista, Caio Cesar.
"Nós somos os observadores desse ciclo vicioso formado pelas nossas mentes limitadas. Olhando de baixo pra cima, do subúrbio à elite, da barriga à cabeça, do instintivo ao racional. Carminium é isso", sentencia o guitarrista Lucas Duarte.
E é essa intensidade, essa observação e esses extremos sociais que aproximam e conectam a Carminium com o público.
"São eles que moldam a nossa vida, nossas subidas e descidas e, claro, as nossas letras. Sabemos que a vida pode nos dar muitas descidas, mas nós não contamos com a sorte e queremos que você faça o mesmo", finaliza o baixista Matheus Campos.
O objetivo da Carminium é, segundo eles, no momento em que os quatro subam ao palco, expurgar toda pressão que a sociedade coloca nas próprias costas. A proposta de show é bem simples e direta: mostrar em um set de quarenta minutos a uma hora e meia de músicas autorais o motivo pelo qual a banda existe.
A Carminium quer ser ouvida e espalhar sua mensagem. E sinceramente? Não existe melhor forma de deixar claro para o que os quatro músicos vieram, senão entregando uma apresentação intensa e visceral para o público.
Confiram o site (https://carminium.com.br) e a música da Carminium:
Mais fotos da apresentação da banda no evento:
Fotos: Acervo pessoal e Tadeu Goulart / JUVRio
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