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Foto do escritorAlexandre Madruga

Polícia Militar comparece, nessa sexta-feira (30), em Ciep de Magalhães Bastos e escola informa que identificou os brigões

Policiais do 14º BPM foram acionados na manhã dessa sexta-feira (30), após receberem relatos de que uma briga estava "agendada" no Ciep Aspirante Francisco Mega, em Magalhães Bastos. Pais e responsáveis entraram em contato com a redação do Sulacap News informando de tentativam de invasão da escola e que todos alunos da parte da manhã ficaram presos dentro da unidade. Os mesmos relatos apareceram nas redes sociais, mas nada foi confirmado oficialmente seja pela Secretaria de Estado de Educação (Seeduc) ou Polícia Militar.


Um dos responsáveis que pediu não se identificou, informou que do lado de fora da escola haviam jovens armados com facas e canivetes.

"Alunos tiveram que correr dentro do colégio com a polícia na porta. Hoje quando eu passei tinha pra mais de 20 garotos uma rua antes esperando os alunos sair da escola com facas e canivetes".

Um parente de uma professora que trabalha no Ciep, que pediu para não ser identificado, relatou o pânicos dos funcionários da unidade.

"Minha mãe trabalha lá e me disse que não vai ter aula mas os funcionários não foram liberados e estão com medo. Estou preocupada. A escola está fechada somente com os funcionários. Os portões do colégio estão fechados. Não sei onde vamos parar com essa violência toda".

A PM informou que policiais estiveram na Rua Salustiano Silva na parte da manhã, realizaram patrulhamento ao redor e ficaram com a viatura para dentro da unidade. Ainda segundo os PMs, um representante da unidade chamado Denilson falou em nome da direção do Ciep e relatou que "uma briga {estaria] agendada de alunos no horário de saída de escola". Os policiais informaram que situação estava controlada no local e tiveram apoio de outras viatura até que todos os alunos saíssem da escola. No entanto, informaram que na parte da tarde,a direção da unidade cancelou a aula.

Ainda segundo a PM, a direção do Ciep informou que cinco alunos foram identificados como causadores da violência que assolou a escola, sendo que três alunos maiores de idade foram transferidos para outra unidade e dois menores de idade, ainda não compareceram na escola, mas os responsáveis estavam cientes dos fatos.

Questionamos a SEEDUC, que apenas confirmou que a escola estava funcionando nessa sexta-feira (30), e que devido às ameaças a Policia Militar foi acionada para garantir a segurança de todos e que condena os atos de violência.

"A Seeduc repudia toda forma de agressão, não compactua com qualquer tipo de violência e discriminação, e reforça também que desenvolve ações pedagógicas de conscientização, escuta ativa e diálogo com os alunos, trabalhando para que a cultura de paz esteja sempre presente dentro e fora dos muros das escolas".

Pedimos a Seeduc para confirmar a informação que os alunos brigões foram identificados e se estava confirmado que não haveria aula na próxima semana. A secretaria confirmou que as aulas seguirão normalmente e que a direção da unidade está tomando todas as medidas cabíveis para o caso.

"A Secretaria de Estado de Educação segue o Protocolo de Comunicação e Proteção de Unidades Escolares estabelecido pelo Ministério Público em conjunto com órgãos de segurança. A medida visa amenizar o impacto das operações policiais nas escolas das redes estadual e no aprendizado dos alunos. Para isso, há uma integração entre a pasta e as Forças de Segurança do Estado do Rio. Até o momento, as aulas estão transcorrendo normalmente na unidade. A pasta esclarece que os diretores das unidades possuem autonomia para abertura e fechamento dos colégios para garantir a integridade de alunos e servidores".
 

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