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Foto do escritorDa Redação

Moradores denunciam crime ambiental em obra no Jardim Sulacap e Prefeitura informa que construção não tem autorização

Moradores da Estrada do Catonho, em Jardim Sulacap, denunciam desmatamento ilegal e crime ambiental na Estrada do Catonho, em uma obra no número 1.948. Segundo a denúncia enviada para a redação do Sulacap News, anonimamente, diversas árvores foram retiradas e mesmo com o Comando de Polícia Ambiental (CPAM) da Polícia Militar acionada, na última quarta-feira (04), nada aconteceu.

"Estão fazendo uma construção ilegal na Estrada do Catonho. Já cortaram várias árvores. Não possuem permissão da prefeitura. As placas de construção são falsas. A prefeitura já foi notificada diversas vezes. Só a Polícia Ambiental foi lá e não pararam as obras".

Segundo uma placa que encontra-se na construção, trata-se de uma obra residencial de dois pavimentos numa área total de 409,5m², cujo propietário é Vagner Patricio de Jesus Amparo. Segundo reportagem do jornal O DIA, Vagner é dono de uma empresa cuja atividade principal é obras de alvenaria.


A Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano e Econômico (SMDUE) informou que não consta nenhum pedido de licença urbanística nem ambiental para a obra e que enviará uma equipe para realizar vistoria.

"Se constatada a irregularidade, a SMDUE irá adotar as medidas cabíveis, que podem incluir embargos, multas e/ou demolições", conclui a nota.

Outro nome que aparece na placa na frente do terreno em obras é o da engenheira civil Heloisa Siqueira Fontes, como responsável técnica. Heloisa também foi procurada pela reportagem do jornal O DIA e informou estar responsável técnica da construção de uma loja no terreno, mas que o local possui proprietário com Registro Geral de Imóveis (RGI), além de informar que a Polícia Ambiental e a Polícia Civil estariam cientes da obra.

"Como engenheira eu emito uma ART no CREA e uma placa para o cliente construir", justificou ela sobre o seu nome aparecer na placa.

Sobre os motivos que levaram a viatura da CPAM ao local, a Polícia Militar foi questionada, mas até a publicação dessa reportagem, não se manifestou.


Vagner Patricio não foi localizado para se manifestar. Com isso, o espaço está disponível para qualquer esclarecimento do proprietário.

 

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