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Morador de Bangu fala do aumento de "Ilhas de Calor" na Zona Oeste, e mostra os impactos e soluções necessárias

Foto do escritor: Da RedaçãoDa Redação

O artigo foi apresentado na defesa do título de Especialista em Análise Ambiental e Gestão de Território pela Escola Nacional de Ciências Estatísticas do IBGE


Estudo recente aponta crescimento de 5,1% nas áreas com alta propensão à ocorrência de ilhas de calor urbana (ICU) na Área de Planejamento 5 (AP-5) do Rio de Janeiro, que inclui bairros da Zona Oeste como Sulacap, Realengo, Campo Grande e Bangu. O fenômeno, causado principalmente pela urbanização acelerada e pela redução de áreas verdes, ameaça o conforto térmico, a saúde pública e a qualidade de vida dos moradores.

O artigo foi feito pelo morador de Bangu, Rafael Dutra de Freitas, Mestrando em Geografia Física pelo Programa de Pós-Graduação em Geografia da Universidade do Estado do Rio de Janeiro e Pós-Graduando do Curso de Especialização em Análise Ambiental e Gestão do Território da Escola Nacional de Ciências Estatística (ENCE-IBGE).


Entre 2013 e 2018, dados coletados com ferramentas de geoprocessamento evidenciaram a diminuição de áreas com vegetação saudável e um aumento das superfícies impermeáveis, como asfalto e edificações. Esses fatores agravam a retenção de calor, elevando as temperaturas médias locais. O bairro de Bangu, famoso por registrar algumas das temperaturas mais altas da cidade, é um exemplo emblemático do impacto desse fenômeno.

Especialistas sugerem ações urgentes para mitigar os efeitos das ICU, como a ampliação de áreas verdes, o incentivo a telhados verdes, a recuperação de espaços degradados e o uso de materiais de construção sustentáveis. Estratégias integradas de planejamento urbano podem ajudar a reverter o cenário, melhorando a qualidade ambiental e a saúde dos moradores da região.


Com as mudanças climáticas globais, as ilhas de calor tornam-se um desafio ainda maior. A colaboração entre sociedade civil, gestores públicos e especialistas é essencial para criar um futuro urbano mais sustentável para a Zona Oeste. Essa é uma oportunidade para Sulacap e bairros adjacentes liderarem a transformação urbana na cidade, com soluções inovadoras que combinem preservação ambiental e desenvolvimento humano.


O estudo destaca aumento de 5,1% nas áreas propensas ao fenômeno entre 2013 e 2018. Soluções incluem ampliação de áreas verdes e tecnologias sustentáveis.


Nota da Redação: A fonte completa será validada após a publicação final do artigo. Segundo o autor, o texto será submetido ainda este ano e publicado na edição de março de 2025 da Revista Sociedade e Território. Assim que disponível, será encaminhada a versão final para consulta e referência. Fonte preliminar: Freitas, R. D., & Strauch, J. C. M. (2024). Ocorrência de Ilhas de Calor Urbana (ICU) na Área de Planejamento 5 (AP-5), Zona Oeste do Rio de Janeiro.

 

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