Bloco Zona Mental e associação de moradores de Sulacap realizam reunião para fechar parceria
A proposta do bloco é integrar a saúde mental e a comunidade, mostrando a diversidade desse trabalho e aproveitando o carnaval como espaço político e de irreverência
Nessa quinta-feira (27), a Associação de Moradores de Jardim Sulacap (Amisul) recebeu o Bloco Zona Mental para fechar parceria e durante o encontro com a diretoria da Amisul, representada por Emilson Moreira e Renata Almeida, respectivamente presidente e vice, abriu-se negociações para possíveis ações para os moradores. Zona mental e um bloco carnavalesco de usuários e funcionários dos caps da Zona Oeste e é uma iniciativa da rede de atenção psicossocial da região, formado por usuários de saúde mental, profissionais de saúde, familiares, estudantes, artistas locais e pessoas da comunidade.
A proposta do bloco Zona Mental é integrar a saúde mental e a comunidade, mostrando a diversidade desse trabalho e aproveitando o carnaval como espaço político e de irreverência, onde a alegria é utilizada como ferramenta para promover a conscientização sobre os debates e temas relevantes para a saúde mental na atualidade. O bloco busca ainda dar visibilidade à luta antimanicomial, promover a saúde através da arte, reconstruir laços e aumentar a apropriação dos bens culturais da cidade.
Todos esses pontos são importantes para o tratamento e para a consolidação da Reforma Psiquiátrica. Em fevereiro de 2015, o bloco realizou seu primeiro carnaval formando um cortejo em torno da Praça de Guilherme da Silveira. Nessa época os serviços começaram também organizar oficinas nós CAPS abordando os temas de carnaval, ex: oficinas abertas de fantasias, estandartes, bonecos e etc.
Em 2017, outros serviços se integram ao fórum de geração de renda e cultura da zona oeste. Entres esses serviços o CAPS Neusa Santos Souza entre outros. A partir dessa nova configuração o bloco Zona Mental passa a fazer parte oficialmente dos circuitos de blocos de carnaval do Rio de Janeiro cadastrados pela Riotur.
O bloco busca também dar visibilidade a luta antimanicomial, visa a promoção de saúde através da arte, promover laços e a reconstrução desses laços, a inserção na sociedade, o aumento da apropriação dos bens culturais da cidade.
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