Acesso à estação BRT Marechal Fontenelle está sem manutenção, suja, insalubre e ferros do guarda-corpo foram furtados
Atualizado: 27 de mai.
Uma terra arrasada. Essa é a definição dos passageiros que usam o acesso, a passarela, a escada para entrarem na estação BRT Marechal Fontenelle, em Jardim Sulacap. Com muita sujeira, usuários que andam nos novíssimos BRT's amarelinhos, precisam conviver com fezes, urina e um ambiente totalmente insalubre. E como tudo que está ruim, pode piorar, estão furtando os ferros do guarda-corpo da escada. A maioria já foi levada pelos bandidos e os poucos ferros que sobram devem, possivelmente, desaparecer em breve.
A limpeza, evidentemente pertence à Comlurb, que segundo os comerciantes locais comparecia rotineiramente e lavava todo o espaço. Mas os laranjinhas sumiram tem meses e a insalubridade tomou conta do final da rampa, que poucos já utilizavam, agora é impossível de usar, sem ter que pisar num lodo escuro e mal cheiroso, fruto da mistura de fezes, urina. E sabe-se lá quem são autores, seres humanos ou animais. De certo, todo mundo usa o "banheiro ao lar livre" do acesso pouco utilizado da estação do BRT para quem vem da Estrada Marechal Fontenelle.
Mais ainda pode ser pior. Sim, vai piorar. Quem é o responsável pela manutenção do guarda-corpo? Mobi-Rio e Infraestrutura apontam o dedo uma para a outra, num verdadeiro jogo de empurra. Como filho feio não tem pai, cada uma diz que a outra é a responsável pela manutenção do local.
Para contextualizar, a via expressa Transolímpica e as estações do BRT foram entregues a população em 9 de julho de 2016, com uso restrito ao BRT e veículos de atletas, turistas e profissionais relacionados aos Jogos Olímpicos. A abertura ao público em geral ocorreu seis semanas depois, em 23 de agosto. A escada não existia na inauguração. Após a reclamação dos passageiros que tinham que andar até a parede no fundo, para acessar a rampa, a prefeitura instalou em no final de julho do mesmo ano, uma escada,
Após a negativa da Mobi-Rio e justificar que era responsabilidade não seria deles. Então, a Secretaria Municipal de Infraestrutura foi procurada e a resposta foi que o problema também não era com eles.
"Isso não cabe a Infra. Manutenção de estação é com Mobi".
Após explicarmos que a escada está na calçada, do lado de fora da estação, a resposta foi direta.
"Conforme explicado a estação é da Mobi. A manutenção dessa passarela cabe a eles".
Diante do "não é comigo" proporcionado pelos envolvidos, cabe a população continuar convivendo com uma escada sem os ferros do guarda-corpo. Até quando? Sabe-se lá!
NOTA DA REDAÇÃO [ATUALIZAÇÃO DIA 27/05 ÀS 13:20H]:
Inicialmente, atribuimos a informação que a Mobi-Rio teria informado que a atribuição da demanda seria da Prefeitura. Essa informação está errada. Na verdade, a atribuição da demanda era que pertenceria a uma secretaria municipal. Pelo erro, pedimos desculpas.
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