Estrada do Catonho: perigo em todo lugar
Moradores e motoristas que passam pela Estrada do Catonho, via que liga Jardim Sulacap a Jacarepaguá, correm risco de acidentes a qualquer momento, apesar da instalação de radares e semáforo feitos recentemente. O roteiro de mortes e atropelamentos faz parte da história da estrada, criada na década de 80, mas que nunca teve uma urbanização adequada, nem na inauguração e jamais após ela. Um exemplo simples, é a ausência de calçadas em toda a via. Nos locais que tem, foram moradores que fizeram.
Uma reforma na marcação viária do asfalto foi feita nesse mês de abril, mas para surpresa geral, onde tinha buracos a pintura não era feita e o dano continuou, sem a manutenção devida. Apesar do limite de 60km/h, partes da estrada é perigoso trafegar nessa velocidade, como a parte final próximo a Estrada do Cafundá. A pista sinuosa está cheia de irregularidades, dando impressão de estar numa montanha russa.
Para piorar, nesse mesmo espaço, um rio corta a estrada e devido aos últimos temporais, derrubou parte da via. Uma obra emergencial foi feita pela Prefeitura no sentido Sulacap, mas do outro lado da pista, o problema continua, há décadas. “Estamos convivendo a anos com esse descaso se não fosse nós moradores improvisarmos, estaríamos tendo que passar pela rua. Aqui passa crianças idosos, e correndo o risco de cair dentro do Rio”, afirma o morador Bruno Almeida, relatando o que aparece nas fotos.
A Secretaria Municipal de Conservação (Seconserma) informou que a Rio-Águas fará vistoria para avaliar a possibilidade de construir a ponte. Mas a Rio-Águas enviou nota dizendo que faz a limpeza/desassoreamento de rios, mas não a construção de pontes e solicitou contato com a Secretaria Municipal de Infraestrutura e Habitação (SMIH), enviando fotos de onde a população quer que seja construída a ponte, a fim de facilitar a análise técnica.
A SMHI mandou nota e avisou que uma equipe da Coordenadoria de Projetos da Secretaria de Infraestrutura e Habitação vai fazer uma vistoria no local na próxima semana e os técnicos vão analisar o solo para desenvolver um projeto que atenda as necessidades dos moradores.