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Foto do escritorAlexandre Madruga

Após mortes, Prefeitura começa a instalar radar de velocidade na Estrada do Catonho


A Companhia de Engenharia de Tráfego (CET-Rio) começou a instalar um "pardal" (radar) de controle de velocidade na Estrada do Catonho, sentido Sulacap. O local da instalação fica próximo donde foram atropelados e mortos um adulto e duas crianças, há pouco mais de um mês.

Segundo a Cet-Rio, já foram instaladas placas de regulamentação de velocidade de 60 km/h, inclusive placa aérea, na via. A sinalização vertical (placas) foi implantada na curva acentuada (08 placas), reduza a velocidade (08 placas) e de velocidade 60Km (24 placas). Também foi implantada sinalização horizontal (pintura na via), induzindo a redução de velocidade, próximo ao local do acidente.

"A sinalização específica de Fiscalização Eletrônica (60km), só existe para os equipamentos antigos, que já foram testados para com o novo limite de velocidade", informou a Cet-Rio por e-mail.

O novo "pardal" ainda não tem data para começar a funcionar, pois depende de "aferição" e posteriormente publicação em Diário Oficial, para que possam entrar em funcionamento.

Segundo Renata Almeida, presidente da associação de moradores de Sulacap, a falta de educação dos motoristas pedem medidas extremas e a estrada precisa outras intervenções municipais. "Uma medida que controla a velocidade louca de alguns motoristas ajuda muito, mas é claro que o Catonho precisa de muitas ações da prefeitura. Mas ao meu ver, obrigar o motorista a respeitar um limite de velocidade é fundamental em um país em que as pessoas burlam tudo quanto é regra. Na verdade não deveria existir pardal, as pessoas deveriam ter consciência", finalizou ela.

No local do atropelamento, no sentido Taquara, não há calçamento e nem cobertura no ponto de ônibus. Em muitos pontos da estrada o problema é o mesmo há anos. "Falta faixa de pedestre, a sinalização, a iluminação, a calçada, a educação, enfim faltaram todos esses mas então vieram punir sem antes cumprir. Faixas de pedestres elevadas são palavras proibidas com o responsável pela CET Rio", reclamou Marlon Iqueda, morador do bairro.

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