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Leandro Borges - Fisioterapeuta

FISIOnews | Escápula alada: entenda o problema


O ombro é uma articulação habitualmente bastante utilizada por nós, isso se explica as dores nos dias de hoje, já que no dia a dia essa articulação complexa está constantemente em movimento. Precisamos pesquisar sempre a causa do problema, que podem ter vários fatores.

A escápula (osso triangular das costas) alada as vezes passa despercebida durante uma avaliação, e isso pode ser a causa das dores na cintura escapular, sendo que algumas são assintomáticas, como resultado disso o ritmo do movimento do ombro poderá estar alterado.

É visível a aparência da escápula, pois ela fica mais saliente no bordo medial, com aparência de uma "asa de anjo", e quando pedimos para o paciente movimentar o ombro, vemos que os dois ombros possuem movimentos diferentes, pelo fato de que os músculos entram em ação mas não harmonicamente.

Como a escápula é de difícil visualização para própria pessoa, quem descobre normalmente é o próprio familiar ao vê-lo sem camisa na praia ou na piscina. A pessoa fica intrigada com a diferença entres as duas escápulas, ficam assimétricas.

Nessa região possui o nervo torácico longo, que tem como objetivo fornecer impulsos nervosos aos músculos envolvidos com a escápula. O músculo serrátil anterior mantém a escápula próxima das costelas. Caso a pessoa sofra algum trauma do nervo torácico longo , os movimentos estarão prejudicados. O músculo serrátil anterior é dividido em 3 porções que estão inseridos no bordo medial da escápula e sua ação é a protração escapular (movimento da escápula se abrindo).

É importante também uma boa avaliação do músculo trapézio inferior, pois a fraqueza dele e a contratura do trapézio superior e do peitoral menor podem estar associadas, levando a um desequilíbrio muscular, consequentemente ao quadro de escápula alada. Através dessa avaliação o fisioterapeuta poderá planejar um programa de reabilitação, direcionando o seu tratamento para fortalecimento do músculo serrátil anterior e trapézio inferior, e caso necessite, poderá fazer desativação do trapézio superior, isso se ele estiver hiperativo. Outro ponto importante é orientar e dar consciência do movimento da escápula.

Muito comum a dor, crepitações, fraqueza com queda do braço ao tentar levantá-lo. Caso sinta alguns desses problemas, procure o fisioterapeuta para melhor avaliá-lo.

Leandro Borges é Fisioterapeuta e Instrutor de Pilates, Pós-graduado em Traumato-ortopedia com ênfase em Terapias Manuais.

Contato: 99550-9212 ( whatsapp )

Email: leandrorjfisio@hotmail.com

Blog do Facebook: Fisiot. Leandro Borges

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