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Andressa Gonçalves - Estudante de Design de

CINENews | Sua 'Missão Nada Impossível', caso aceite: correr para o cinema mais próximo


Sabe aqueles filmes que não importa o número de continuações, parece que não cansa nunca? Pois é, temos alguns exemplos de franquias numerosas que foram extremamente bem-sucedidas: como Harry Potter, Star Wars, Piratas do Caribe e por aí a lista segue. Hoje falaremos sobre outro exemplo: a saga Missão Impossível.

A verdadeira missão impossível que parece ser manter o interesse do espectador depois de 22 anos e cinco filmes (agora seis), acaba se mostrando não tão impossível assim; visto que a franquia, a cada longa lançado, parece se tornar mais interessante e, o público, cada vez mais ávido por consumi-la. Se analisarmos direitinho, isso não é nem um pouco injustificável: Quem acompanha a saga desde o início percebe a mudança e o amadurecimento dos personagens, bem como a evolução do roteiro e como este parece finalmente ter se encontrado, passando da ação/trágédia/drama para o tragicômico, uma transição inteligente, já que este é um subgênero muito popular ultimamente e que se encaixa perfeitamente ao seu tipo de enredo.

O que era uma série de filmes sobre um agente secreto apaixonado, cheio de inimigos, tentando manter sua amada viva enquanto salvava o mundo se tornou algo muito maior do que isso: Nos últimos filmes da franquia, Ethan Hunt, interpretado por Tom Cruise, é um personagem diferenciado, guiado por uma forte sensação de propósito e, até mesmo, moralidade, que se recusa a “abandonar o navio” e deixar suas missões incompletas mesmo quando a própria agência de inteligência para que trabalha se vira contra ele e o deixa na mão (o que é mais frequente do que deveria e, por vezes, faz o espectador se questionar “Como ele consegue aguentar isso?” “Que força sobre-humana é essa que o guia?” “Ele faz algum tipo de meditação? Porque para aguentar um emprego desses que vira as costas para ele o tempo todo… Não é fácil.”).

A impressão que temos sobre Ethan Hunt durante todo filme é essa mesma: de que ele é sobre-humano, o verdadeiro “Duro de Matar”, já que nada parece o atingir ou abalar drasticamente (ele sempre dá a volta por cima). E é isso que alimenta um público cansado de películas produzidas maioritariamente em CGI e sedento por novidade: perigosas cenas de ação reais e alguns momentos cômicos: a receita perfeita.

Tudo bem, você pode não gostar da série. Ou achar que todas as minhas opiniões são inválidas porque gosto muito dela; mas até você, meu caro leitor mais crítico, precisa admitir que fica com a curiosidade atiçada quando ouve que “tal cena de ação foi feita pelo próprio Tom Cruise, o qual dispensa totalmente o uso de dublês”. É claro que tais afirmações são, de certa forma, uma estratégia do marketing do longa para fazer o espectador se interessar em ver um ator, uma pessoa comum, enfrentando grandes riscos reais. Mas, saber desse fato, não o torna menos interessante e, poder presenciar o resultado final de tal esforço é algo impressionante, que se não pelo entretenimento, vale a pena só por comprovar a força de vontade e dedicação de Cruise.

Mas não é só isso que chama a atenção nos filmes Missão Impossível. Principalmente a partir de Missão Impossível: Protocolo Fantasma (2011), a mudança significativa no roteiro, a qual mencionamos anteriormente, que agora recebe diálogos mais engajantes e cômicos, fazem com que toda a parte técnica que nós, meros mortais, não entendemos muito bem, seja melhor compreensível.

Em Missão: Impossível – Efeito Fallout temos uma reviravolta muito intrigante: o reaparecimento de Julia Meade (personagem de Michelle Monaghan)! Para quem acompanhou toda a saga e, como eu, morria de curiosidade sobre o paradeiro da personagem eu já adianto: preparem-se para algumas surpresas pelo percurso (eu, particularmente, passei a admirá-la mais e a lamentar muito mais pela sua ausência em grande parte da saga).

Simon Pegg e Ving Rhames respectivamente como Benji e Luther são outro show a parte, muito engraçados como sempre mas, agora, mostrando também uma faceta diferente de seus personagens: Luther em uma cena com Julia e Benji deixando o computador um pouco de lado e “atuando em campo”.

Além disso, é claro, não podemos deixar de mencionar: A filmografia primordial com takes espetaculares e de tirar o fôlego, em algumas das principais cidades europeias; E, aquela trilha sonora inconfundível que até quem não conhece o filme, conhece bem.

Se você não acompanhou os filmes anteriores, mas tem vontade de começar por este, você pode ficar um pouco confuso no início e não entender algumas referências, mas conseguirá acompanhá-lo tranquilamente. Já se você acompanha a saga há algum tempo, bem, nem preciso dizer né? Corra para a sala de cinema mais próxima!

Lembrando que este filme não possui cenas extras e é um pouco longo, com aproximadamente 2 horas e 25 minutos de duração, por isso, vá preparado e confortável, para não precisar abandonar a sessão pela metade, hein?

E, para você que está se perguntando quantas pipocas este filme recebeu, sinto informar que: nenhuma. Por quê? Bem, porque grandes clássicos não precisam ser avaliados e sim assistidos!

Confira nos cinemas de todo o Brasil, Missão: Impossível – Efeito Fallout.

Andressa Gonçalves é Colunista de cinema por paixão. Estudante de Design de Interiores por opção. E futura jornalista por vocação. Escrevo também para o Expedição Musical e James Bay Brasil.

Contato: miss.gonc00@gmail.com

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