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Josi̊ Sàldanha - Numeróloga Cabalista

HOLÍSTICOnews | Os nossos antepassados, sua influência em nossas vidas e a ingovernabilidade do noss


Uma questão que passa despercebida da maioria de nós, mas que influencia fortemente nossa caminhada, em todos os setores, é a honra ou desonra que dedicamos aos nossos antepassados. Como o assunto é bastante extenso, me limitarei a alguns pontos, apenas.

Nosso País foi construído à base de muito trabalho e esforço por parte de uns; ganância, maldade, opressão, por parte de outros; sofrimento, escassez, penúria, enfim, nossa história contém muito sofrimento embutido.

Diante desse cenário, a grande maioria das pessoas tem gravado na mente consciente e inconsciente, que tudo o que é bom na vida, só se consegue a partir de muito esforço, luta, privação. Muitos até se sentem culpados em progredir, pois seus pais e avós sempre foram pobres.

Levando-se em consideração que a vida é movimento, essa nossa teoria da “pobreza eterna”, cai por terra, pois o que precisamos, realmente, é dar continuidade a todo o esforço que nossos antepassados tiveram para, hoje, sermos quem somos. Então, honrá-los não é permanecer no mesmo patamar que eles conseguiram chegar, mas ir além, superar o ponto em que eles nos deixaram. Não se sinta culpado(a) em ter mais prosperidade que seus bisavós, avós e pais tiveram, pois é uma honra para eles se você os superar em prosperidade, saúde, educação etc.

Por outro lado, eles não são os responsáveis se vivemos uma vida de limitações e escassez, pois temos na atualidade, com toda certeza, muitas oportunidades que eles não tiveram; portanto, se nossa vida é desgovernada, isso se deve, em boa parte, ao nosso livre-arbítrio. Um ponto muito importante nesse assunto é que há, por exemplo, filhos que sentem ódio da mãe que se separou do marido traidor e os criou sozinha, com muitas dificuldades, quando ela poderia ter (na mentalidade deles) engolido a dor da traição para que eles (filhos) tivessem uma vida melhor financeiramente! Sim, isso existe! Todo o esforço e amor dessa mãe para criar esses filhos, não é reconhecido pelos mesmos. E o que acontece? A vida dessas pessoas não anda pra frente. E, quando anda “uma casa”, volta-se duas ou três, como naquele joguinho infantil. Honrar nossas mães é a base primordial para nossa prosperidade, segundo os ensinamentos das Constelações Familiares. E honrar “quem veio antes”, de forma geral, é primordial para que nossa vida flua.

Passando do micro para o macro, reflitamos: por que nosso País é tão ingovernável? Por que sofremos tanto com governos opressores, golpes sobre golpes, ditaduras etc? Por que experimentamos períodos tão curtos de prosperidade e logo em seguida voltamos à estaca zero? Já pensaram nisso?

Pois bem, de acordo com Bert e Sophie Hellinger, os criadores da psicoterapia Constelação Familiar, nosso País sofre devido à nossa desonra para com nossos antepassados. Enquanto nós, como Nação, excluirmos e maltratarmos os povos de origem, o Brasil continuará no caos da ingovernabilidade. Quem são esses povos? São os índios, os negros e os portugueses.

Continuando sua argumentação, o casal Hellinger nos ensina que a ordem correta nos relacionamentos é honrar as nossas raízes, reconhecendo quem veio antes de nós. Graças aos índios, negros e portugueses é que estamos aqui hoje. E o que fazemos com eles? Os portugueses chamamos de “burros” e contamos piadas de extremo mau gosto a seu respeito, guardando ressentimento e inveja velados em relação a eles, dentre outras coisas; aos negros, oferecemos todo o nosso potencial racista e classista e aos índios damos invisibilidade, massacre e expulsão das suas terras, dentre outros crimes. Somos uma árvore sem raiz e nosso destino, enquanto assim nos comportarmos, será a queda!

Precisamos reconhecer, enquanto Nação, que estamos caminhando de forma equivocada e mudarmos nossas atitudes em relação a esses povos, tratando-os com honra, pois vieram antes de nós, são parte de nós e somos nós mesmos! E termos familiares, precisamos honrar nossos antepassados, pois em ambos o casos, como Nação e como indivíduos, somos o resultado de tudo o que eles viveram, conquistaram, experimentaram.

Finalizando, peço atenção especial dos que dizem que odeiam o Brasil, que odeiam ter nascido aqui, que tratam nosso País com desdém: estamos aqui, nascemos aqui, por nosso próprio consentimento enquanto ainda estávamos no mundo espiritual. Nascemos no Brasil porque estamos nesse patamar de evolução e aqui estão reunidas todas as condições para evoluirmos mais, para darmos um passo à frente ou, quem sabe, muitos passos à frente.

Não estamos aqui por acaso, por desgraça, por castigo. Essa Pátria, que nos acolheu, merece de nós toda a honra e respeito, não o desdém, o escárnio, as injúrias que muitos lhe proferem. E isso acontece com todas as pessoas, de todos os países: cada um nasce em uma determinada nação, de acordo com seu patamar de evolução, com o que precisa aprender, resgatar etc. Isso não desculpabiliza os maus governantes do passado nem do presente, pois eles também vieram para aprender, resgatar, evoluir e, se assim não fizeram, nem fazem, perdem um precioso tempo e acumulam mais lições e dívidas cármicas para serem aprendidas e resgatadas futuramente.

Um bom exercício para cura dessa situação é recitar as 4 sentenças do Ho’Oponopono, várias vezes ao dia, mentalizando nossos antepassados e também nosso País, como sendo um ente: Sinto muito. Me perdoe. Eu te amo. Sou grato.

Honremos nossos antepassados.

Honremos quem veio antes de nós!

Um grande abraço.

Namastê!

Josi̊ Sàldanha é Numeróloga Cabalista, formada pela ABNC – Academia Brasileira de Numerologia Cabalística, Terapeuta Psicopedagoga Holística, em várias especialidades, afiliada à ABRATH – Associação Brasileira de Terapeutas Holísticos, Pedagoga formada pela UERJ, Teóloga especialista em Ciências da Religião pela UNESA, Sacerdotisa há 15 anos, com dois livros publicados na área de Teologia.

Telefones Oi: (21) 3357-7399 e 98464-4568

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