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Frederico Ramos - Psicólogo

PSICOnews | Psicofobia


No atual panorama das fobias modernas, mais um desafio parece tomar conta de parte da comunidade científica e política do país. O preconceito contra as pessoas portadoras de deficiências e transtornos mentais. Apesar do tema já ser difundido em considerável escala, ainda há muito para se fazer em termos de uma sociedade mais justa e consciente.

O palavra "Psicofobia" surgiu em período mais recente no Brasil, a partir da iniciativa de algumas associações médicas que buscaram certos ajustes dos princípios constitucionais, e por isso fundamentais, incluindo de forma mais concreta o direito do indivíduo portador de algum transtorno mental ao livre exercício de sua cidadania.

Para alguns estudiosos do assunto, a psicofobia deve ser considerada crime, justamente por ferir os mesmos direitos humanos essenciais previstos em nossa constituição federal.

Assim sendo, negar oportunidade de acesso a educação, de emprego e discriminar direta ou indiretamente a pessoa portadora de transtorno mental é ferir criminalmente o direito, tanto quanto em relação a discriminação de gênero, cor, raça, etnia, identidade ou orientação sexual, procedência regional ou nacional e deficiência física.

Aos críticos do tema, fica apenas a resalva de que originalmente, o significado do termo "Psicofobia" passou por uma certa adaptação com o objetivo de melhorar o enfoque no âmbito do problema. Desta forma, em vez de considerarmos a psicofobia enquanto medo ou medo exagerado e irracional da mente, passamos a adotar o neologismo enquanto uma forma de preconceito contra pessoas portadoras de deficiências e transtornos mentais.

Muitos artistas e pessoas de influência da atualidade já apoiaram a causa promovendo campanhas, fotos, videos e até mesmo encontros para fomentar a disseminar o debate livre, aberto e abrangente.

Não vamos hoje aqui entrar no mérito das questões psicológicas envolvidas com o assunto, pois para isso precisaríamos de uma análise mais detalhada e cuidadosa, para não deixar de fora nenhuma dúvida a respeito das dificuldades de aceitação e de auto-aceitação do indivíduo portador desse tipo de deficiência.

Quero portanto, convocar o caro leitor a tornar-se um multiplicador de todas estas informações, com o claro e sonoro objetivo de contribuir para um melhor senso de justiça social e maior equilíbrio de algumas políticas públicas de saúde.

E para fechar a nossa coluna de hoje com aquele habitual ar jocoso, quero compartilhar uma curiosa frase que tive a oportunidade de ler esta semana nas redes sociais.

A frase assim dizia: " Ostentação nos dias de hoje é ir ao psiquiatra e sair sem nenhum diagnóstico!"

Pare, pense, reflita e compartilhe.

Beijos, abraços e até a próxima semana.

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