Associação pede para Galpão Comunitário ficar sem Guarda Municipal
Local fica sem proteção, com biblioteca escolar e atendimentos diversos
Segurança nunca é demais. Mas pelo visto, tem alguns que abrem mão até quando tem direito. Quando um profissional entra de férias num setor, a lógica implica que outro tome seu lugar, para que o trabalho tenha continuidade. Mas essa realidade não está acontecendo no Galpão Comunitário do Jardim Sulacap, na Praça Mário Saraiva.
Um seguidor, que pediu para não ser identificado, enviou denúncia pois chegou no local e viu as grades fechadas, quando levava o filho para a Biblioteca Escolar Municipal Lucia Benedetti, que fica dentro do Galpão.
- Encontrei a grade aparentemente fechada. Chamei o Guarda Municipal, que sei que fica lá todos os dias e ele não apareceu. Em seguida, percebi que a grade não estava totalmente trancada, mas vi algumas pessoas indo embora, achando que o Galpão estava fechado. – finalizou ele.
Em contato com a Renata Almeida, presidente da associação de moradores (Amisul) e que administra o Galpão, a informação é que o agente municipal está de férias em março e eventualmente a grade fica fechada, por segurança.
- Mas abrimos para as pessoas entrarem e saírem. O que deve ter acontecido é que podemos não ter ouvido alguém chamar. – afirmou a presidente, se desculpando pelo ocorrido.
Segundo informações confirmadas pela GM-Rio, com a saída de férias do guarda, a associação de moradores simplesmente recusou que outro viesse cobrir a ausência de um colega.
- O posto de atuação da GM-Rio é no complexo de edificações da Amisul, que inclui também a biblioteca. A presidente da associação recusou a presença de guarda municipal em substituição ao agente que está de férias. Contudo, vale destacar que a GM-Rio permanece realizando ações de patrulhamento por meio de rondas nas vias localizadas no entorno do local. – informou a Guarda Municipal por email.
Curiosamente, quando questionamos a GM quem e porque da recusa de um novo guarda, a informação foi que “o pedido foi formalizado por e-mail enviado para a inspetoria da região pela senhora Heloísa”. Ao respondermos que a presidente da Amisul seria outra pessoa, a GM-Rio respondeu que “não tem ingerência sobre competências e/ou limites de atuação dos integrantes da associação”.
Questionamos Renata Almeida, que assumiu a associação em outubro do ano passado, sobre porque a decisão ser tomada por outra pessoa e não a atual presidente, mas ela preferiu não se pronunciar.