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Silvana Rocha - Técnica em Estética

ESTÉTICAnews | Estrias: Tratamento seguro e eficaz


As estrias são consideradas lesões da pele que se dão pelo seu atrofiamento e rompimento de suas fibras colágenas, aparecendo normalmente em áreas que sofrem estiramento excessivo da pele. São mais comuns no abdômen, glúteos, seios, coxas, culote, flancos, coxas e braços, conforme a situação do estiramento e o sexo acometido, pois, embora seja mais frequente nas mulheres, também pode aparecer nos homens. O rompimento das fibras colágenas e elásticas pode ser agravado por situações como obesidade, efeito sanfona, gestação, aumento de massa muscular e a própria fase de crescimento (cujo surgimento se baseia na teoria mecânica), o que mostra que nem mesmo os adolescentes estão livres delas. E, para muitos, as marcas deixadas por essa alteração, inicialmente de caráter estético, podem vir a causar inclusive problemas emocionais, por isso a importância do trabalho do profissional de saúde estética intervindo para amenizar essas consequências.

Dentre os possíveis fatores que podem desencadear o processo inflamatório (quando há a alteração nas fibras de sustentação) estão as causas genéticas, portanto de caráter hereditário, e as causas epigenéticas, que envolvem a interação com o meio e os hábitos do indivíduo. Para muitos autores, o fator endocrinológico é tido como a principal causa dessa alteração (teoria endocrinológica), tendo influência da estimulação adrenocortical. Incluem a ação dos hormônios do estresse (cortisol), adrenalina, noradrenalina e corticoides.

A formação das estrias tem início com um aspecto de vermelhidão no local. Enquanto houver essa aparência vermelha/rosada, em que são conhecidas como estrias rubras (striae rubrae), é sinal de que ainda existe a inflamação e há maior probabilidade de sucesso no tratamento, pois ainda possui fibras elásticas. Na etapa seguinte, tornam-se de esbranquiçadas, chamadas de estrias alba (striae albae), a abrilhantadas (nacaradas), quando já não há mais os anexos com as fibras rompidas. Podem ser em menor ou maior número, sempre dispostas paralelamente umas às outras e no sentido perpendicular às linhas de fenda da pele.

Durante o processo dessas etapas elas passam por algumas evoluções: prurido, com sensação de repuxamento na pele e coceira; hiperemia, aparência na pele com lesões superficiais; estria recente, visivelmente avermelhada, com superfície mais atrófica; e por fim as estrias albas ou nacaradas, com aparência formação de cicatriz branca e sem vascularização do tecido no local.

O papel do tratamento estético e uso dos cosméticos é diminuir a formação e a intensidade das estrias. Quando associado o uso de terapias combinadas, o resultado pode ser ainda melhor. Um exemplo é o microagulhamento, também conhecido como terapia com microagulhas ou ainda terapia de indução de colágeno. Além de fazer essa estimulação das fibras colágenas, ele facilita a penetração transdérmica de princípios ativos, potencializando a aplicação tópica de cosméticos com ativos voltados para o tratamento de estrias.

Como evitar estrias:

-Busque sempre hidratar e nutrir sua pele; -Beba bastante água — em outras palavras, hidrate-se para hidratar sua pele! Beba pelo menos 2 litros de água por dia; -Pratique exercícios regularmente; -Fique de olho no ganho ou perda de peso repentino.

Gravidez, dietas, períodos de estresse etc. são momentos que você pode antecipar e cuidar melhor do seu corpo, seguindo estas dicas.

Continuem acompanhando, até a próxima!

Silvana Rocha - Técnica em Estética, Linfoterapeura e Micropigmentadora (Formada pelo SENAC-RJ)

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