Depois da iluminação da RioLuz, quiosque legalizado começa a ser construído

Durante anos o local foi terreno para a empresa que construiu a Transolimpica. Ao fim da obra, sobrou rua e grandes espaços vazios, mas sem iluminação. Meses depois, a Prefeitura colocou o primeiro bem público na Praça D. Hélder Câmara, que beira a Estrada do Catonho e é cercada por condomínios. Através da RioLuz, o local ganhou iluminação e mostrou sua bela face aos moradores, que começaram a usar intensamente, com praticantes da corrida, ciclismo e skate. As grandes áreas verdes estão sendo usadas por fotógrafos, como cenários para books de casamento ou aniversário. Mas por enquanto, nenhum brinquedo, academia ao ar livre, não tinha nada.

Mas o cenário de solidão começou a mudar nessa quarta-feira (27/12). Um quiosque legalizado começou a ser construído na praça, mais próximo da estrada e do posto de combustível. E quem conseguiu a autorização é morador há 40 anos do Jardim Sulacap e desde janeiro de 2016 espera ansiosamente para a liberação de construir seu pequeno empreendimento comercial. E de quebra, o novo comerciante ainda vai tentar junto a Fundação Parques e Jardins a adoção de parte da praça, para manter um jardim nas proximidades do futuro quiosque.

O antigo morador se chama Paulo Roberto, 70 anos, mas teve muito trabalho para conseguir a autorização, depois de perseverar, com as idas e vindas da Prefeitura para cobrar andamento do processo. De certo, que os "quiosques" instalados em frente ao Condomínio Sulacap 2, que ainda aguardam autorização definitiva para uso do espaço. De acordo com informações, os processos estão em andamento.

Mas os quiosques legalizados não são a única carência da praça, que sequer tem bancos ou mesas de concreto, além dos tradicionais brinquedos infantis. Os largos espaços cimentados, alguns tem traves, instaladas pela concessionária ViaRio, mas ainda precisam de quadras poliesportivas definitivas, pintadas e montadas.

De acordo com a Associação de Moradores de Sulacap (AMISUL), vários pedidos estão protocolados na Prefeitura, que ainda não deu prazo para urbanizar a Praça D. Hélder definitivamente.

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