Clientes querem a NET, mas a NET não quer mais clientes
Moradores de parte do Jardim Sulacap não são atendidos pela operadora
Após a construção da Transolímpica, muitas alterações viárias aconteceram. Uma delas literalmente repartiu uma rua em três partes. A Rua Carlos Pontes está no Arroio dos Afonsos (valão), outra parte menor ficou sem saída, entre as Ruas Oliveira Martins e Joaquim Ferreira. Mas um pedaço maior com mais residências ficou isolado, beirando a via expressa, após a Rua Mota Maia.
Para piorar ainda mais a situação, os moradores da parte final da Carlos Pontes não conseguem contratar um serviço de internet banda larga de qualidade. Enquanto a NET prefere não atender ou ter mais clientes, os moradores se viram como podem com as operadoras disponíveis, mesmo não atendendo com qualidade.
- Atualmente só tem Oi, que não dá pra mexer em nada na internet e outra operadora. A NET chega na esquina, mas não vem na minha rua. Sei que o serviço deles é muito bom, mas não querem estender o serviço uns 100 metros para nos atender. Muito triste isso, pois um monte de gente aqui quer o serviço deles. – sentencia Linda Paula, moradora do local.
Consultamos a NET para saber quando o serviço chegará aos moradores do final da Rua Carlos Pontes, quase ao lado do pedágio da Transolímpica. Informaram que estão atentos “a oportunidades de mercado” e que a NET “investe constantemente na manutenção e ampliação de sua rede para novas áreas no Estado do Rio de Janeiro. Segundo a nota enviada, a “operadora realiza pesquisas e estudos periódicos para expandir seus serviços”.
De acordo com a NET, “os clientes ainda não atendidos podem contar com as ofertas da Claro com soluções para telefonia fixa e móvel, internet e TV por assinatura”.
Ainda assim, questionamos quando poderão atender os moradores sem o serviço da operadora. A NET informou que “não há previsão” para chegar no fim da Rua Carlos Pontes.
Ou seja, mesmo com a crise, onde se procura mais opções para ganhar clientes (e dinheiro), a operadora prefere deixar centenas de moradores na mão e não oferecer o serviço. Como relatou a moradora é “triste” a realidade, quando se tem potencial para crescer, mas prefere não atender.