Apesar do slogan "cuidar das pessoas", a crise não está impedindo a Prefeitura do Rio de cancelar projetos ligados a saúde delas, como vários projetos do Rio ao Ar Livre, como o que existia na Praça Mário Saraiva, em Sulacap. Essa semana, os funcionários receberam ligação informando que não deveriam mais trabalhar, pois o projeto foi cancelado, deixando em aberto três meses de salário.

A mensagem que vários funcionários receberam pelo WhatsApp foi que "o Lote 2 não será renovado, então é nosso último dia, amanhã ninguém do lote 2 precisar ir mais trabalhar. Sobre o pagamento, a informação é que "deve cair um pagamento amanhã e os outro dois ainda não tem data, devemos cobrar a Dom Pixote sobre nossos pagamentos".

Na semana passada buscamos informações com a Prefeitura, pois segundo informações que apuramos, a ONG D. Quixote não estaria com os pagamento em dia e com isso, atrasando o salário dos funcionários. Em nota enviada em 27/10, a Secretaria Municipal de Assistência Social e Direitos Humanos (SMASDH) informou que "a nova gestão assumiu a pasta em 6 de outubro e encontrou boa parte dos profissionais com os salários atrasados" e que "vem trabalhando para regularizar o pagamento de todos os terceirizados, o que deve acontecer hoje ou, no máximo, até a 3ª da próxima semana, por causa das transações bancárias".

Quatro dias depois, nessa terça-feira (31/10), os funcionários receberam comunicado do cancelamento do projeto e ainda não receberam os salários. Pedimos informações a SMASDH, para saber qual motivo do cancelamento e porque os salários não foram pagos no prazo prometido. Até o momento, a secretaria não se pronunciou.

Conversamos com uma fonte dentro do município e, segundo ele, a todos os projetos estão cancelados e os os salários de agosto devem ser quitados essa semana. A informação é que a Prefeitura está mudando a ONG.

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